“Lua de Sangue”, eclipse total lunar, poderá ser vista de qualquer ponto da cidade no domingo; Planetário do Rio receberá visitantes

Um evento astronômico imperdível para os apreciadores do céu noturno acontecerá neste domingo (15). Da cidade do Rio, será possível observar a “Lua de Sangue” durante o eclipse total lunar. A Fundação Planetário, na Gávea, Zona Sul, realizará um evento de observação para quem não quiser perder essa chance de ver de perto o fenômeno.…

Um evento astronômico imperdível para os apreciadores do céu noturno acontecerá neste domingo (15). Da cidade do Rio, será possível observar a “Lua de Sangue” durante o eclipse total lunar. A Fundação Planetário, na Gávea, Zona Sul, realizará um evento de observação para quem não quiser perder essa chance de ver de perto o fenômeno. Os telescópios do local poderão ser utilizados pelo público. A programação será gratuita, mas sujeita à lotação.

A abertura do anfiteatro do planetário, onde será realizada a programação, será às 21h, e poderão ser usados os telescópios para observar a Lua cheia. É possível observar o eclipse a olho nu, mas usando o telescópio podem ser vistas com maior definição aspectos como as crateras lunares. O início do eclipse está previsto para as 23h27 de domingo.

— Esse será o primeiro eclipse em que o Planetário funcionará após a pandemia. A observação poderá ser feita a olho nu de qualquer parte da cidade, mas aqui no Planetário, com o maior equipamento desse tipo da América Latina, o público contará com a nossa equipe de astrônomos para explicar, tirar dúvidas e interagir com todos — explica Leandro Guedes, diretor de astronomia da instituição.

Segundo a Nasa, esse tipo de eclipse ocorre quando a Lua está posicionada inteiramente na chamada região da umbra. Trata-se da sombra de um corpo celeste onde a fonte de luz é completamente escondida, o Sol. A Lua recebe uma parte da luz que chega à atmosfera da Terra.

As cores que apresentam menores comprimentos de onda — azul e violeta — se dispersam com mais facilidade do que as com maiores comprimentos, como vermelho e laranja. A Lua fica avermelhada após receber ondas de luz do sol maiores, após estas passarem pela atmosfera da Terra. Como resultado, o astro fica vermelho a olho nu.

— Este é um dos fenômenos astronômicos que mais despertam o imaginário popular e aproxima os jovens da ciência — diz o presidente da Fundação Planetário, Gledson Vinícius.

É recomendado que visitantes levem cadeiras, cangas ou tapetes para maior conforto. Em caso de chuva, a programação de observação ao céu aberto com equipamentos poderá sofrer mudanças.

* Informações do jornal Extra

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