A última do Aras! Ele aumentou pagamento de indenizações durante a pandemia

A gestão do procurador-geral da República, Augusto Aras, ampliou a despesa com o pagamento de verbas indenizatórias a integrantes do MPF (Ministério Público Federal) durante a pandemia denCovid-19. Informações disponibilizadas pela instituição em seu Portal da Transparência mostram que a parcela referente a esse gasto chegou a R$ 123 milhões no ano passado. Um aumento de 13%…

A gestão do procurador-geral da República, Augusto Aras, ampliou a despesa com o pagamento de verbas indenizatórias a integrantes do MPF (Ministério Público Federal) durante a pandemia denCovid-19.

Informações disponibilizadas pela instituição em seu Portal da Transparência mostram que a parcela referente a esse gasto chegou a R$ 123 milhões no ano passado.

Um aumento de 13% se for comparado ao exercício pré-pandemia, já considerada a inflação do período. Os valores atualizados dos anos anteriores foram R$ 110 milhões (2020) e R$ 109 milhões (2019).

Mais da metade das indenizações quitadas em 2021 ficou concentrada em dezembro, num total de R$ 79 milhões (64% dos R$ 123 milhões).

Não sujeitas ao teto constitucional, as indenizações foram liberadas após decisão de Aras, à frente da PGR (Procuradoria-Geral da República) desde setembro de 2019.

A lista dos beneficiados incluiu até Deltan Dallagnol (R$ 191 mil), que recentemente deixou a instituição, e o próprio Aras (R$ 70 mil).

Com a liberação dessas indenizações, alguns contracheques do mês passado chegaram a superar R$ 400 mil, conforme mostrou o jornal O Estado de S. Paulo.

Os salários básicos no MPF variam de R$ 33,7 mil (procurador) a R$ 37,3 mil (subprocurador-geral, o topo da carreira). O teto da administração pública é R$ 39,3 mil, o equivalente à remuneração básica dos ministros do Supremo Tribunal Federal.

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