O resultado da pesquisa IPEC frustou os estrategistas de Jair Bolsonaro, que aguardavam alguma mudança a seu favor no tabuleiro eleitoral, o que não aconteceu.
Leia trechos da avaliação de Lauro Jardim, do Globo online.
O impacto inicial da primeira pesquisa presidencial do Ipec se dá sobre a campanha de Jair Bolsonaro (PL). Ali, se esperava que a diferença entre Lula e o presidente fosse surgir mais estreita do que os 12 pontos percentuais registrados pelo ex-Ibope.
Alguns trackings eleitorais realizados na semana passada mostraram que a diferença entre o presidente o ex-presidente era bem mais curta do que os números do Ipec desta segunda-feira revelaram. Os trackings são pesquisas de intenção de voto diárias encomendadas por bancos e pelas campanhas dos candidatos com o intuito de monitorar o pulso da eleição passo a passo — não para divulgação do resultado, até porque não são registradas no TSE, mas para avaliação das estratégias e do cenário.
O núcleo político da campanha de Bolsonaro contava com algum dividendo oriundo de boas notícias econômicas divulgadas nos últimos dias.
Para a campanha de Lula, o resultado levou algum alívio. Há um temor real a respeito do quanto o pacote de bondades do governo vai retirar votos do ex-presidente. Ninguém aposta um percentual, mas é unânime que o tabuleiro deve ser mexido por estas medidas. Mas, a julgar pelo Ipec, ainda não foi agora.
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