Partido do ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) e do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), o PP assumiu uma posição contrária à CPI (comissão parlamentar de inquérito) da Petrobras, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), diz.
a Folha de S.Paulo.
Isso emperrou o apoio necessário à abertura da investigação na Câmara, o que representa um revés a aliados do Palácio do Planalto, que esperavam conseguir o mínimo de assinaturas necessárias (171) para abrir a CPI ainda nesta quarta-feira (22).
Empatado com o PT como segunda maior bancada na Câmara, o PP tem 56 deputados. Até a publicação deste texto, a bancada tinha dado apenas uma assinatura à CPI, a do líder do governo na Casa, Ricardo Barros (PR).
Na terça (21), aliados de Bolsonaro conseguiram 122 assinaturas. Nesta quarta, houve pouco avanço, com um balanço indicando 134 apoios à abertura da CPI.
Segundo governistas, o PP decidiu contrariar o pedido de Bolsonaro para pressionar o governo a assumir a liderança nas discussões de propostas para reduzir o preço dos combustíveis e também para destravar a ideia de flexibilizar a Lei das Estatais.
As críticas são direcionadas ao ministro Paulo Guedes (Economia), que tem tentado bloquear medidas como aumento de tributação para a Petrobras e a alteração nas regras para nomeações e trocas no comando de estatais –como defende Lira e outros integrantes do PP.
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