Crise financeira herdada de Crivella é página virada. Rio terá R$ 10 bilhões para investimentos nos próximos meses

Artigo Ricardo Bruno Seis meses após ter assumido a Secretaria de Fazenda do Rio, o deputado Pedro Paulo (PSD) já tem o que comemorar: colocou ordem nas finanças municipais, com cortes substantivos em despesas não essenciais e criatividade na geração de receitas extraordinárias. Hoje, a situação já é de absoluto equilíbrio e, até o fim…

Artigo Ricardo Bruno

Seis meses após ter assumido a Secretaria de Fazenda do Rio, o deputado Pedro Paulo (PSD) já tem o que comemorar: colocou ordem nas finanças municipais, com cortes substantivos em despesas não essenciais e criatividade na geração de receitas extraordinárias. Hoje, a situação já é de absoluto equilíbrio e, até o fim do ano, o município do Rio terá em caixa mais de R$ 4 bilhões para novos investimentos. A crise aguda, e de efeitos deletérios sobre todo o serviço público, herdada de Marcelo Crivella, é página virada na Prefeitura do Rio.

– Salários e fornecedores estão rigorosamente em dia. Não há mais perspectivas de atrasos, turbulências e incertezas sobre nossas obrigações. Vamos antecipar nosso 13º e equacionar o que foi deixado pelo Crivella. Estamos já com tudo em ordem – comemora Pedro Paulo.

O montante de R$ 4 bilhões para novos investimentos não inclui, por óbvio, os cerca de R$ 5,5 bilhões da Cedae. Se inclusos, o Rio terá aproximadamente 10 bilhões para novos investimentos nos próximos meses.

No dia 5 de julho, Pedro Paulo fará minuciosa apresentação para o prefeito Eduardo Paes, com participação do secretariado, dos números atuais, com projeções para os próximos meses. Também será apresentado um programa de investimentos estruturantes, detalhado por área, para a aplicação dos recursos.

– Na verdade, vamos mostrar a cidade que vamos “construir” em nossa gestão.

Os valores advindos da concessão da Cedae merecerão um programa de investimento próprio. Por determinação do prefeito Eduardo Paes, Pedro Paulo está construindo um amplo estudo sobre os investimentos lastreados nestes recursos. A ideia é deixar bem claro que o dinheiro da Cedae não irá para o caixa único, tampouco será utilizado em despesas de pessoal. Terá um programa específico, que será apresentado aos vereadores e à sociedade em geral.

Não há solução, contudo, para o esqueleto de dívidas que formam o pacote de restos a pagar de Marcelo Crivella. As despesas empenhadas sem recursos orçamentários chegam a aproximadamente R$ 5 bilhões.

– Os restos a pagar estão em situação de ilegalidade. É Crime de responsabilidade emitir empenho sem cobertura financeira. A conta será cobrada de Crivella, seus gestores e ordenadores de despesas – esclarece Pedro Paulo

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