Paulo Baía*
A campanha eleitoral de 2022 já se intensifica com os métodos “lavajatistas” de aniquilamento de adversários.
Já começou o festival das desconstruções via ações dos MPs , Polícias Judiciárias e Judiciário contra os adversários de seus preferidos políticos e partidários.
Márcio França, do PSB, ex-governador do estado de São Paulo está vivenciando isso nesse momento, no dia 05/01/22, com uma ação policial/judiciária/comunicacional de marketing cibernético sob comando do Ministério Público e da PCESP.
A ideia/conceito deliberadamente fluido, indefinido, vaporoso, inefável da expressão “Interesse Público” nas muitas leis e, em especial, nas leis da “Improbidade Administrativa” e da “Ficha Limpa”, como nos ensina com exuberância acadêmica, jurídica e intelectual a menina, jovem Professora Carolina Cyrillo da Faculdade Nacional de Direito , da minha velha e centenária universidade, a UFRJ, é usada a torto e a direito pelos “algozes puritanos inquisidores” de plantão dos MPs, Autoridades Policiais e referendadas por juízes do Poder Judiciário.
Por funcionalidade publicitária, o ano eleitoral é o escolhido também pelo indefinido ” tempo do judiciário”, como vivido nos últimos anos, para os espetáculos de “linchamento público” midiático pelas infinitas plataformas digitais que transbordam para as rádios e TVs tudo em tempo real, como foi e está sendo com o governador Márcio França no estado de São Paulo.
Como o “show” não pode parar, teremos muitas outras até o final de setembro de 2022.
São as ações inquisitoriais, não é isso, Jacqueline Muniz ?
Não é isso, Sergio Adorno ?
Não e isso, Maria Herminia Tavares de Almeida ?
Não é isso, Benicio Schmidt ?
Não é isso, Daniel Hirata ?
Não é isso, Joana Vargas ?
Não é isso, Izabel Nuñez ?
Não é isso, Carolina Cyrillo da Silva ?
Não é isso, João Capanema Tancredo ?
Não é isso Michel Misse ?
Não é isso Marcelo Cerqueira ?
* Sociólogo, cientista político e professor da UFRJ