Um encontro na noite desta segunda-feira, 15, selou uma espécie de pacto de estratégia e ação entre os principais líderes do PT fluminense com vistas às próximas eleições no estado. Reuniram-se o presidente da Alerj, André Ceciliano; o vice-presidente nacional do partido Washington Quaquá: o presidente regional, João Maurício e o prefeito de Maricá, Fabiano Horta.

Embrião do comando da campanha de Lula no Rio, o grupo terá, em suas próximas reuniões, a participação da deputada Benedita da  Silva. A ideia é afinar o discurso para a definição das melhores estratégias para a candidatura do ex-presidente no Rio.

A partir de agora, este núcleo duro do partido assumirá a interlocução com a direção nacional e com o próprio ex-presidente Lula para definir os caminhos que serão adotados nas eleições no Rio.

Segundo João Maurício, há consenso em torno do nome de André Ceciliano para integrar a chapa majoritária no estado, em posição ainda indefinida. As decisões serão tomadas sempre na perspectiva de ampliação dos apoios à candidatura de Lula.

Em entrevista ao Globo, João Maurício afirmou que não teve ainda “uma conversa madura” sobre a possibilidade de Ceciliano vir a ser candidato ao Governo do Rio, mas que ele está credenciado a disputar qualquer cargo. A alternativa natural seria o Senado.

– A tarefa prioritária do PT no Rio é a candidatura do presidente Lula ter muitos palanques. Para isso, o partido está buscando ampliar sua alianças com opositores do presidente Bolsonaro, entre os quais PSB, PSOL, PCdoB, PDT e também o PSD – afirmou.

Sobre Marcelo Freixo, o presidente do PT-RJ afirmou que o pré-candidato pessebista precisa vencer os obstáculos a seu nome em setores estratégicos do eleitorado.

– Precisamos dialogar sobre como ampliá-lo eleitoralemente em grupos evangélicos e nas7 forças de segurança pública – ponderou.